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Um filme, um sentimento: Mommy, Xavier Dolan (2014)

“Liberté!!”:

“Je été bône, ja arrêté”, diz Steve, e Kyla se tranquiliza depois de um grande momento de máxima tensão entre ambos na cozinha enquanto tocava “Blue (Da Ba Dee)” de Eiffel 65 a todo volume. Talvez esse mix entre violência, drama e melomania millennial possa ser um jeito de descrever o estilo original, transgressor e genial do jovem cineasta Xavier Dolan.

Dentro das conotações estilísticas próprias do original e excelente estilo cinematográfico de Dolan, podemos distinguir sua bela composição estética com slow-motion e tonalidades que fazem das sensações verdadeiros laços entre o visual e o sensorial.

Cada imagem e cada fotograma é um voo entre o mais alto do céu e o mais obscuro e humano da terra. Uma exploração sensorial e espiritual tão provocativa que extrai a mais cética e afastada empatia até o mundo dos sentimentos reais.

Sem dúvidas, o ato de escutar aos filmes de Xavier Dolan carrega um prazer auditivo/visual incrível, e que graças à sua precisa e excelente utilização de uma linguagem pós-moderna, converte cada um de seus filmes em um poema Pop de caráter universal.

Cinema imbuído de histórias de solitários e únicos personagens que se entregam à mais nobre franqueza do viver e do sentir, que apesar das complexidades, exaltações e incompreensão que padecem no mundo exterior que os exclui, saem airosos e trinfantes num futuro de esperanças, construído com muito esforço e vontade por eles mesmos.

Talvez essa seja a característica mais maravilhosa e atrativa do mundo de Dolan: ser, ser e sentir, sem querer cumprir expectativas alheias nem sociais.

Entre elementos estéticos e narrativos, com influência dos fantásticos diretores Wong Kar Wai, Jean-Luc Godard e Pedro Almodóvar, “Mommy” se passa num Canadá de princípios dos anos 2000 e mostra “Die”, uma mulher jovial e no estilo de Miss Fine (da série americana dos anos 90 “The Nanny”), viúva e com problemas econômicos, que luta para conter seu explosivo e único filho de 15 anos, Steve, que sofre de transtornos de déficit de atenção e hiperatividade, o que torna-o sumamente perigoso, volátil e violento.

Essa família, que se entende no próprio caos, alcança nossa simpatia graças ao cuidado de toda a composição proposta pelo diretor canadense. Num formato vertical 3:4, vanguardista e vaticinando a era dos “stories” nas redes sociais, Dolan (ou o “enfant terrible”) consegue nos aproximar em primeiros planos à mais dura e terna intimidade desses personagens, que são tão reais e honestos como são extraordinários.

Entre a batalha econômica e a batalha de sobreviver, Die combate a exclusão social e os céticos que acreditam não ser possível prover ajuda a partir do amor e da compreensão.

A surpreendente e feroz resiliência torna-a uma mulher única e capaz de entregar-se totalmente pelo bem de seu filho. O amor e o ódio estão aí misturados, e justamente isso é o que mais nos chega desses personagens como sendo verdadeiros expoentes da humanidade.

Steve, por sua vez, é uma conjunção de sensações contraditórias que de vez em quando encontram harmonia. Por momentos, é violento, chocante, explosivo, sumamente energético, e por outros é terno, dado, cálido e sensível.

Não há tempo para a tristeza, nem para querer ser algo ou alguém estando junto com ele, e esse é exatamente o toque mágico pelo qual também Kyla, uma nova vizinha com problemas de fala e que se encontra num ano sabático, encontra-se magneticamente atraída para ser parte desse universo e conformar-se como a ligação fundamental, do mais perfeito, dissidente e invencível trio.

Por outro lado, o complexo de Édipo descontrolado de Steve incomoda e provoca, ultrapassando os limites. Torna-se um grande desafio para Die e Kyla sustentar o insustentável.

As sutilezas e os detalhes também são importantes e visíveis vestígios do que aconteceu e acontece, como nos angustiados silêncios de Kyla por um filho que já não existe.

As sensações se aguçam graças a uma trilha sonora entranhada em nostalgias. O incrível Pop dos anos 90 de artistas como Oasis, Dido e Céline Dion trazem um complemento espetacular no storytelling e reforçam cada emoção, cada segredo, cada mirada por meio de volumes que às vezes são ensurdecedores, que nos submergem ao interior, alienando-nos de tudo o que sucede no exterior.

Cada cena tem seu ritmo interno, às vezes dinâmico ou tensionante, noutras calmo e agradável. A edição parece acompanhar exatamente o modo como se sente Steve, seu ponto de vista e sua percepção sobre o mundo que o circunda, que por momentos o aprisiona e por outros solta-o para deixá-lo ser.

Também o mundo exterior conta como parte fundamental. Um contexto tão carente de compreensão por um sistema de saúde ineficaz e uma condição de classe que aprisiona e oprime; o gigantesco “fora de campo” que envolve e intensifica a angústia e o sentimento de aprisionamento que vive Die a cada dia, um sentimento tão forte que se torna a razão pela qual esta história se vê desde um enquadramento estreito e incômodo, onde o diferente não se enquadra no standard.

Apenas nos momentos em que as coisas andam bem, quando o eloquente trio está feliz, há cor e o plano se abre. Podemos voar e nos expandir através dos braços de Steve em seu longboard enquanto palpita a liberdade. Mas quando se termina essa etapa de sonho e voltam os problemas – na forma de uma carta de um juiz por causa do acidente provocado por Steve que envolveu a outra criança – o enquadre volta a se fechar. E a felicidade e o bem-estar tornam-se novamente insondavelmente distantes.

Chegam assim as expectativas, sonhos e desejos de uma mãe desesperada por ajudar a um filho, que aparecem em forma de doces e calorosos flashforwards em estilo de videoclip, envoltos num halo de slow-motion que nos faz flutuar no desejo mais profundo da felicidade de Steve junto à mistura de paradigmas e expectativas sociais.

Talvez, de alguma maneira, o que se corporifica em Die nos leva a refletir o quanto de autênticos são os nossos sonhos e quanto há neles a respeito de cumprir falsos esquemas inalcançáveis e absurdos.

No entanto, a esperança, a resiliência e a entrega são o leitmotiv que subjaz nessa história de amizade e amor desenfreado. Die, com a solene sabedoria e contundência de quem tanto sofreu, nos lembra, ao dizer a Kyla: “Não há muitas maneiras de lidar com isso. Você lida com a sua vida, eu lido com a minha. Isso é tudo… Eu o mandei para lá porque tenho esperança. Estou cheia de esperança, ok? Esse mundo tem toneladas de esperança. Mas eu gosto de pensar… Se estivesse cheio de gente com esperança, com esperanças todo o dia… É melhor dessa forma, porque as pessoas com esperança podem mudar as coisas. Um mundo esperançoso com gente esperançosa, isso nos levará muito longe. Eu fiz o que fiz porque dessa forma haverá esperança, ok? Então eu ganho… Nisso ganhamos todos… Então… Pastel ou torta?”

E assim, tão simples, tão franco e tão profundo. Esses admirados protagonistas anti-heróis, que em alguns momentos são heróis, e em outros são vilões. Não se julgam, apenas se apoiam e nos comovem e tornam-se parte de nossa vida, como essas pessoas novas que apenas conhecemos e já sentimos como se fosse algo de muitos anos.

Assim podemos refletir sobre o que mais poderíamos pedir a esses seres do mundo de Dolan, se se entregam completamente. Talvez as perguntas que se desprendem dessa história de amor e crueza, tal como na realidade, sejam se estamos preparados para o que acontece na vida, se temos que estar preparados, quanto podemos aguentar, suportar por amor, se podemos fazê-lo e se temos que fazê-lo.

A ficção e a realidade se fundem como numa dança de amor e guerra entre sentimentos, paradigmas, de dever ser e ser diferente. Como na afirmação real de se ter que “adaptar ou morrer” que sempre nos aponta a sociedade, e da qual padece o próprio Steve, entregando-se a um sacrifício por amor no lugar da expressão máxima da sociedade capitalista: o supermercado, lugar onde as pessoas se condensam, se encontram e se perdem. Steve jaz como Jesus, tal como no videoclipe de Indochine, jaz entregue e condenado, sangrando e morrendo pelos demais. E aqui os símbolos são fortes, fortes e contundentes como Die e Kyla sustentando Steve, como a adversidade sentida na realidade.

E a pergunta fundamental em “Mommy” seria: o que seria o correto na adversidade? Ou: o que é o correto depois de ter feito tudo? Por que haveria algo correto?

E esse é o ponto em toda a maravilhosa obra cinematográfica de Dolan: o correto, o natural, o comum são todos uma falácia, que dia após dia inventamos para um não se sabe o que, ou para um furtivo e extenuante “controle” social.
Sem dúvidas, estes argumentos vão além de histórias íntimas, relações familiares, sexualidade, o complexo de Édipo em excesso, drogas, desamor. Vão além e nos fazem refletir profundamente sobre a importância de sermos honestos e autênticos nesta existência.

Seja como for, Die, Steve, Kyla e Xavier nos convidam a continuar, a avançar, a sair das prisões, a sair de toda a estrutura mental, emocional, espiritual. A ser, não importa o que ou quem.
Talvez seja essa a missão do cinema, como nesse caso, de ser uma ferramente para transmutar, para transcender e para darmo-nos conta, como nos exortam Dolan e Steve aos gritos de “liberté!!” em meio a um tráfego desaforado, que “a normalidade” é só um mito incômodo e insustentável.

 


Versión en Español

 

“Liberté!!”:

“Je été bône, ja arrêté” dice Steve y Kyla se tranquiliza después de un gran momento de máxima tensión entre ambos en la cocina mientras sonaba a todo volumen “Blue (Da Ba Dee”) de Eiffel 65. Quizás este mix entre violencia, drama y melomanía millenial pueda acercarse a describir el original, transgresor y genial estilo del joven cineasta Xavier Dolan.

Dentro de las connotaciones estilísticas propias del original y excelente estilo cinematográfico de Dolan podemos distinguir su hermosa composición estética con slow motion y tonalidades que hacen de las sensaciones verdaderos lazos entre lo visual y sensorial.

Cada imagen y fotograma es un vuelo entre lo más elevado del cielo y lo más oscuro y humano de la tierra. Una exploración sensorial y espiritual tan provocativa que extrae la más escéptica y alejada empatía hacia el mundo de los sentimientos reales.

Sin lugar a dudas escuchar las películas de Xavier Dolan conllevan un placer auditivo/ visual increíble y que gracias a su precisa y excelente utilización de un lenguaje posmoderno convierte cada una de sus películas en una poesía Pop de carácter universal.

Cine imbuido de historias de solitarios y únicos personajes que se entregan a la más noble franqueza del vivir y del sentir, que pese a las complejidades, las exaltaciones y la incomprensión que padecen con el mundo exterior que los excluye, salen airosos y triunfadores en un futuro esperanzador construido con mucho esfuerzo y voluntad por ellos mismos.

Esa es quizás la característica más maravillosa y atractiva del Mundo Dolan, ser, ser y sentir, sin querer cumplir expectativas ajenas ni sociales.

Entre elementos estéticos y narrativos con influencia de los fantásticos directores Wong Kar Wai, Jean Luc Godard y Pedro Almodóvar, “Mommy” se desarrolla en un Canadá de principios del 2000 junto a “Die”, una mujer jovial y al estilo de Miss Fine de la serie americana de los 90’ “La Niñera”, viuda y con problemas económicos que lucha por contener a su explosivo y único hijo de 15 años Steve, quien a su vez posee un trastorno de déficit de atención con hiperactividad, que lo hace ser sumamente peligroso, volátil y violento.

Esta familia que se entiende en el propio caos llega a nuestra simpatía gracias al cuidado de toda la composición propuesta por el director canandiense. En un formato vertical 3:4, muy vanguardista y vaticinando la era de la Story en las redes sociales, Dolan o el “enfant terrible”, logra acercarnos en primeros planos a la más dura y tierna intimidad de estos personajes tan reales y honestos como extraordinarios.

Entre la batalla económica y la batalla de soportar, Die combate contra la exclusión social y contra los escépticos que creen que no se puede ayudar desde el amor y la compresión.

La sorprendente y feroz resiliencia la hace una mujer única y capaz de lograr hasta la más dura entrega por el bien de su hijo. El amor y el odio están fusionados aquí, y justamente eso es lo que más nos llega de estos personajes como verdaderos exponentes de la humanidad.

Steve, por su parte, es una conjunción de sensaciones contradictorias que a la vez encuentran armonía. Por momentos, es violento, shockeante, explosivo, sumamente energético, por otros es tierno, entregado, cálido y sensible.

No hay tiempo para la tristeza, ni querer ser algo o alguien con él, y ese es exactamente su toque mágico por el cual también Kyla, una vecina nueva con problemas en el habla que se encuentra en un año sabático, se encuentra magnéticamente atraída a ser parte de este universo y conformar como el eslabón fundamental, del más perfecto, disidente, e invencible trío.

A su vez el complejo de edipo descontrolado de Steve, incomoda y provoca sobre límites. Suma un gran desafió para Die y Kyla sostener lo insostenible.

Las sutilezas y los detalles también son importantes y visibles vestigios de lo que sucedió y sucede, como los angustiosos silencios de Kyla por un hijo que ya no está.

Las sensaciones se agudizan gracias a una banda sonora que entraña nostalgias. El increíble pop noventero y artistas como Oasis, Dido y Celine Dion, hacen un complemento espectacular en el storytelling y refuerzan cada emoción, cada secreto, cada mirada junto a volúmenes a veces ensordecedores que nos sumerge al interior y absolutamente alineandonos de todo lo que sucede en el exterior.

Cada escena tiene su ritmo interno, a veces dinámico o tensionante, otras calmo y placentero. El montaje parece acompañar exactamente el sentir de Steve, su punto de vista su percepción sobre el mundo circundante, que por momentos lo aprisiona y por otros lo suelta para dejarlo ser.

También el mundo exterior cuenta como parte fundamental. Un contexto tan carente de compresión por un sistema de salud ineficaz y una condición de clase que aprisiona y oprime es el gigantesco fuera de campo envolvente que intensifica la angustia y el sentimiento de enclaustre que vive Die cada día, y es tan fuerte ese sentimiento que es esa la razón por la cual esta historia se percibe desde un encuadre estrecho e incómodo, donde lo diferente no cuadra en lo standard.

Solo en los momentos donde las cosas marchan bien, cuando el elocuente trío está feliz, hay color y el plano se agranda, podemos volar y expandirnos junto a los brazos de Steve en su longboard mientras palpita libertad. Luego cuando se termina esa etapa de ensueño y vuelven los problemas en forma de una carta de un juez por el accidente provocado por Steve que involucra a un niño, el encuadre se cierra nuevamente. Y la felicidad y el bienestar se hacen insondablemente lejanos.

Llegan así las expectativas, sueños y deseos de una madre desesperada por ayudar a un hijo. Exponiéndose en forma de dulces y cálidos flashforwards en estilo de videoclip, envueltos en un halo de slow motion que nos hace flotar en el deseo más profundo de la felicidad de Steve junto a paradigmas y expectativas sociales mezcladas.

Quizás de alguna manera lo que se corporifica en Die nos lleva a reflexionar cuánto de auténticos son nuestros sueños y cuánto de cumplir falsos esquemas inalcanzables y absurdos hay en ellos.

Sin embargo la esperanza, la resiliencia y la entrega son el leitmotiv que subyace en esta historia de amistad y amor desenfrenado. Die con la solemne sabiduría y contundencia de quien y ha sufrido mucho nos recuerda diciéndole a Kyla “Sabes no hay muchas maneras de lidiar con esto, Tu lidias con tu vida, yo lidio con la mía. Eso es todo… Lo envié ahí, porque tengo esperanza. Estoy llena de esperanza okay? Este mundo tiene toneladas de esperanza. Pero me gusta pensar… si estuviera lleno de gente con esperanza, con esperanzas todo el día… Es mejor de esa forma, porque la gente con esperanza puede cambiar las cosas. Un mundo esperanzado con gente esperanzada eso no nos llevará muy lejos. Yo hice lo que hice, porque de esa forma habrá esperanza okay? Entonces yo gano… en esto… ganamos todos … entonces pastel o pie?”.

Y así tan simple, tan franco y tan profundo estos admirados protagonistas antihéroes, que por momentos son heroes y en otros villanos. No se juzgan, solo se apoyan y nos conmueven y se hacen parte de nuestra vida como esas personas nuevas que uno no conoce pero que se sienten conocidos de hace muchos años.

Así podemos reflexionar qué más podemos pedirles a estos seres del mundo Dolan, si se entregan completamente. Quizás las preguntas que se desprenden de esta historia de amor y crudeza, al igual que en la realidad, sean si estamos preparados para lo que acontece en la vida, si hay que estar preparados, cuánto podemos aguantar, soportar por amor, si podemos hacerlo y si tenemos que hacerlo.

La ficción y la realidad se fusionan como en una danza de amor y guerra entre sentimientos, paradigmas, de deber ser y ser diferente. Como la condena real de tener que “adaptarnos o morir” que siempre nos adjudica la sociedad y que el propio Steve la padece entregándose a un sacrificio por amor en el lugar máximo de la expresión de la sociedad capitalista: El supermercado, lugar donde las personas se condesan, se encuentran y se pierden. Steve yace como Jesus, al igual que su otro videoclip de Indochine, yace entregado y condenado, sangrando y muriendo por los demás. Y aquí los símbolos son fuertes, fuertes y contundentes como Die y Kyla sosteniendo a Steve y como lo que se siente la adversidad en la realidad.

Y la pregunta fundamental en “Mommy” sería ¿qué es correcto en la adversidad? o ¡que es correcto después de haberlo dado todo?¿porque había algo correcto?

Y ese es el punto en toda la maravillosa obra filmográfica de Dolan: lo correcto, lo natural, lo común, son una falacia que día tras día nos inventamos para un no se sabe qué o para un furtivo y extenuante “control” social.
Sin dudas estos argumentos van más allá de historias íntimas, relaciones familiares, sexualidad, el complejo de edipo en exceso, drogas, desamor. Van más allá y nos hacen profundamente reflexionar sobre la importancia de ser honestos y auténticos en esta existencia.

Sea cual fuera el modo, Die, Steve, Kyla y Xavier nos invitan a continuar, a avanzar, a salir de las condenas, y a salir de toda estructura mental, emocional, espiritual. A ser no importa qué o quién.
Quizás esa sea la misión del Cine, como en este caso, ser una herramienta para transmutar, para trascender y para darnos cuenta como nos exhorta Dolan y Steve a los gritos de “liberté!!” en medio de un tráfico desaforado, que “la normalidad” es sólo un mito incómodo e insostenible.

Ayelen Indra Lago
Licenciada em Cinematografia e Técnica Audiovisual pela Universidad Nacional de Tucumán, Argentina. Também tem formação nas áreas de Teatro e Dramaturgia. Diretora no projeto de Documentário "Pozo Vacante", vencedor da Bolsa de Criação 2018 do Fundo Nacional das Artes da Argentina. Atua principalmente como realizadora em tempo integral e como docente em cursos de cinema para jovens e adultos. Também colabora com vários projetos artísticos e audiovisuais de Tucumán.

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