[vc_row][vc_column][vc_column_text]O retorno ao material e a redescoberta de si mesmo. Iara Amaral fala sobre o seu trabalho.
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Olho
” No momento que entro num processo mais introspectivo, sinto que preciso expandir e dar forma às coisas sentidas”.
[/vc_column_text][vc_empty_space height=”52px”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]PRIMEIRA E SEGUNDA SÉRIE
Como escrever sobre si mesmo fingindo que foi o outro alguém
Não está sendo fácil, o último ano foi uma avalanche de novidades sem controle, seja no trabalho ou na vida social, um novo ser emerge e prova que ainda lembra como fazer o que dava prazer.
Foram quase 3 anos afastada do cavalete, o calor da arte já não despertava no peito a importância merecida, estava soterrado por e-mails, logos, pdf’s, séries e drops de informação inútil. Recentemente me afastei de algumas situações e tive acesso a uma versão ignorada de mim mesma, é incrível como às vezes nos tornamos camaleões sociais e esquecemos fácil a nossa melhor versão, isso vai acontecendo aos poucos, de repente, você é uma esponja carente de si.
Primeira série
Foi o retorno aos processos manuais e artísticos. O trabalho demanda quase toda nossa dedicação e tempo, então para mim, esse contato com o íntimo só é conquistado quando saio da zona de conforto/cansaço que o dia a dia proporciona. No momento que entro num processo mais introspectivo, sinto que preciso expandir e dar forma às coisas sentidas.
Essa série me pareceu bem transformadora, confesso que não havia pretensão em criá-la, ela resultou numa unidade sozinha, minha única intenção era misturar os materiais e ver seu comportamento. Foi a ilustração de um novo momento da minha vida. O último ano me fez enxergar aspectos ainda desmedidos da minha essência, sensações e experiências novas de uma Iara desconhecida. O que me surpreendeu nessa nova fase foi o gosto por desenhar em formatos bem grandes, gostei muito do resultado.[/vc_column_text][vc_gallery type=”image_grid” images=”6862,6863,6864″ img_size=”full”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]Segunda série
Os desenhos que vieram na segunda etapa foram mais viscerais, eu buscava o impacto das cores e das novas combinações, acreditei que elas pudessem expor o conforto que estava sentido conforme as criações foram nascendo. As cores foram para mim um grito de liberdade que nasceu após a timidez da primeira série, onde eu buscava me reencontrar na linguagem artística. Eu pretendo trabalhar e explorar ainda mais essas combinações de cor e intensidade.
Esse processo de descoberta está sendo revelador visualmente, os traços marcados que saem no desenho são exatamente o reflexo do peso que a minha mão carrega, acho que hoje estou mais firme e objetiva nas escolhas que faço. A luz no fim do túnel veio no formato A2, mas eu aceito freelas caso alguém precise de uma logo.
Iara Amaral I Designer gráfica
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