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Lacunas da memória

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Imagem: Elton Hipolito. Da série Lacunas da Memória, “Antônio Frederico 147”.
2015. Guache sobre papel.35 x 27 cm.

[/vc_column_text][vc_column_text]Espaço, memória e pertencimento. Conheça o trabalho do artista paulista Elton Hipolito, apresentado e aprofundado por ele mesmo, e veja também algumas imagens de suas criações.


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“A intenção é que a pintura permaneça apenas ‘o período que durar’, uma vez que o trabalho em degradação faz referência à efemeridade da vida.”

[/vc_column_text][vc_empty_space height=”52px”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]Por maior que seja a quantidade de detalhes que guardamos de nossas vivências na memória, estas cenas nunca serão visualizadas com total nitidez no pensamento nem seguirão uma narrativa lógica. As lembranças podem surgir de forma estática, como numa fotografia ou ainda aparecerem diante de nossos olhos, como no plano sequencial de um filme, porém de modo fragmentado (semelhante a uma animação em stop-motion), pois guardamos as imagens dessa forma.

 

Contudo estas imagens que agregamos do quotidiano são reconfiguradas, apagadas, tornando-se assim reminiscências, que com o decorrer dos dias passam por um processo de turbidez ou como se houvesse um nevoeiro em nossos pensamentos. Fazendo uma analogia a esta ideia de partição de nossas memórias, podemos considerar que colecionamos fragmentos de vivências que reunimos num sentido de preservação da memória, entendida como algo sagrado, pois ela guarda quem somos, guarda nossa história, como afirma o escritor mineiro Bartolomeu Campos de Queirós[1].

 

“Lacunas da Memória”, trabalho assim denominado por seu autor Elton Hipolito, busca partir dessas percepções individuais de construção da memória, trazendo-as para a experiência coletiva e ampliando o olhar sobre a memória das cidades, cuja arquitetura tem se transformado de maneira acelerada e desordenada nos últimos anos.

 

Nessas lacunas, os referenciais de orientação deixam de existir; pessoas deixam de circular ou mesmo habitar bairros, gerando estranheza e inquietação ao passarmos por lugares que não mais reconhecemos.

No livro “Três Cidades em Um Século”, escrito pelo historiador Benedito Lima de Toledo (2007), o autor ilustra tal acontecimento, colocando a capital paulista no foco da discussão. São Paulo cresce e se modifica a uma velocidade tão grande que de uma geração a outra, os jovens não conhecem arquitetonicamente a cidade onde viveram seus antepassados recentes.

 

Conjuntos arquitetônicos de casas antigas ou mesmo quarteirões inteiros são devastados, como se tivessem sido arrancados subitamente. Deixa de existir uma continuidade daquela memória. Camadas vão se sobrepondo aos estilos de determinadas épocas, identificados na materialidade da arquitetura, e estes vão sendo encobertos, juntamente com suas histórias e memórias.

 

Conforme TOLEDO (2007 apud. MORCELLI, 2014) “a cidade de São Paulo pode ser vista como um palimpsesto[2], que de tempos em tempos tem sua ‘escrita’ raspada, para que uma nova ‘escrita’ se faça. Por diversas vezes, ao longo dos séculos, a cidade foi ‘reconstruída’, mudando consideravelmente suas feições”.

 

Esse é um fato recorrente dentro do histórico das readequações urbanas que as grandes metrópoles passam, e envolvem âmbitos tanto socioculturais quanto políticos e econômicos, justificado pelas modernizações e avanços tecnológicos nas cidades.  Contudo, estas mudanças abruptas na paisagem urbana – e também na paisagem afetiva das pessoas -, estão ocorrendo em maior frequência, impulsionados pela agressiva especulação imobiliária e gentrificação[3], sendo alguns dos grandes motores na geração de lacunas.

 

Com isso, surge uma série de questionamentos: Qual a identidade de uma cidade?  Como posso reconhecer o espaço onde vivo? Que elementos compõem estas memórias e até quando irão durar, dentre outros. As perguntas são inúmeras, evolvendo esquecimento, memória e sua preservação.

 

Nesse trabalho, o artista procura captar esses momentos e sensações desses locais na cidade observada por ele em seu dia a dia, registrando em fotografias que ele realiza como referência e que posteriormente são (des)construídas em suas pinturas. Uma compilação de lembranças dessas paisagens e desses anônimos, que tem por finalidade criar uma “continuidade de lugar[4]”, termo cunhado por Tom Mayes – Conselheiro-Geral do National Trust for Historic Preservation/USA que defende que, num mundo de constantes mudanças, lugares antigos dão às pessoas a sensação de fazer parte de um contínuo necessário, para sua saúde mental e psicológica.

 

Enfatizando o conceito de tempo em relação à nossa experiência de lugares antigos, Mayes cita um ensaio do renomado arquiteto Juhani Pallasmaa[5].

 

“Temos uma necessidade mental de sentir que temos raízes no contínuo do tempo. Não habitamos somente o espaço, mas moramos também no tempo…Prédios e cidades são museus do tempo. Eles nos emancipam da pressa do presente e nos ajudam a experimentar o tempo lento e saudável do passado. A arquitetura nos permite ver e entender o processo lento da história e participar de ciclos temporais que vão além do escopo de uma vida individual”. (PALLASMAA, apud. BENFIELD, 2014).

 

 

A partir dessa reflexão, que parte da prática do artista e, ao mesmo tempo, dialoga com ela e a fundamenta, sua proposta busca oferecer ao público, a partir de registros do espaço e do homem inseridos no presente acelerado da contemporaneidade, a possibilidade da observação e fruição destas imagens no tempo lento do espaço expositivo, a partir de vivências pessoais e de impressões inerentes a nossa sociedade atual.

 

O tempo da rua e do presente se confrontará assim com o tempo do olhar e da reflexão, conectando a memória, as lembranças e o repertório íntimo de cada um aos espaços da cidade e às experiências que eles oferecem.

 

Elton Hipolito, 2015.


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Elton Hipolito. Da série Lacunas da Memória, “Bigode”.
2017. Tinta de rejeito de minério da cidade de Mariana/ MG sobre vidro.
230 x 225 cm. Livraria Martins Fontes – Avenida Paulista, São Paulo.

[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]Dando continuidade à premissa do esquecimento, memória e sua preservação levantada em “Lacunas da Memória”, surge um desdobramento desta série a partir de uma reflexão sobre a seguinte frase: “Fisicamente, habitamos um espaço, mas, sentimentalmente, somos habitados por uma memória[6]”.

 

Esse trecho faz referência à relação afetiva, direta ou indireta, que elaboramos não somente com as pessoas, mas, sobretudo, com os objetos ao nosso redor e com os locais onde vivemos. HALBWACHS (2006) destaca que “os objetos ao nosso redor seguem repletos de significação”. Nesse sentido, a memória ultrapassa a barreira do imaterial e passa a tomar corpo.

 

Tomemos como exemplo um objeto qualquer. Usando de nosso repertório individual – aqui subentendido como a própria memória -, transportamos um sentimento ou uma lembrança específica para esse objeto, assim materializando-a. Dessa forma, como aponta MENESES (1998), “a cultura material nos é fonte de conhecimento histórico e os objetos possuem papel fundamental no processo de rememoração” (MENESES, 1998).

 

Com essa conexão que os objetos materiais possuem, de ter a capacidade de evocação de experiências e lembranças, servindo de suporte para a memória (MORCELLI, 2014), emerge a proposta para este trabalho, onde o artista propõe transitar pelas ruas da cidade em que se encontra na intenção de retratar moradores locais. Os registros são a partir de desenhos de observação e/ou fotografia, para posteriormente ser escolhido um personagem a ser retratado, com tinta de terra local, em um muro.

 

A utilização da terra local de onde o artista se encontra é o elemento fundamental na composição da tinta, no sentido de unir a identidade da pessoa retratada com o seu local de origem ou permanência, num sentido de pertencimento[7]. A tinta é preparada com um aglutinante de baixa intensidade, que se desvanecerá de forma mais acelerada do que em um processo convencional. A intenção é que a pintura permaneça apenas “o período que durar”, uma vez que o trabalho em degradação faz referência à efemeridade da vida.

 

Elton Hipolito, 2016-18.


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  1. Elton Hipolito. Da série Lacunas da Memória, “Paranapiacaba” . 2015. Guache sobre papel. 27 x 35 cm.
  2. Elton Hipolito. Da série Lacunas da Memória, “Fellet 764”. 2017. Guache sobre papel.35 x 26 cm.

[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]Biografia

 

Minha vida é meio nômade, a ordem dos acontecimentos muda bastante, sendo muitas vezes não linear, então vou fazer uma breve apresentação da minha trajetória.

 

Tenho 34 anos, sou natural de São Paulo – SP, mas vivi a maior parte da minha vida em São Bernardo do Campo, no ABC paulista. Estudo artes visuais desde a adolescência, comecei com 16 anos na Fundação das Artes em São Caetano do Sul – SP (base para o meu aprendizado em artes). Fui bolsista e graças a isso pude estudar e trabalhar como monitor nos ateliês durante os 4 anos em que frequentei a escola. Logo em seguida entrei na faculdade de artes graduando em Artes Plásticas (2006) pela FAINC – Faculdades Integradas Coração de Jesus.

 

Atuei como professor de artes no ensino infantil em escolas da cidade de Guarulhos por 4 anos. Em seguida fui trabalhar como aderecista em equipe, fazendo objetos e cenários para publicidade e cinema, mas foi por pouco tempo. Desde 2008 venho atuando com montagem de exposições de arte, no ano passado participei de uma grande exposição montada na OCA no parque do Ibirapuera em São Paulo. O espaço recebeu a exposição “Modos de Ver o Brasil, Itaú Cultural 30 anos”.

 

Retomando a ordem cronológica, em 2010 fui para Ouro Preto estudar restauração na FAOP – Fundação de Arte de Ouro Preto. Fiquei por lá 2 anos. Finalizado o curso retornei a São Paulo e em 2012 participei da montagem da exposição “Impressionismo: Paris e a Modernidade”, no CCBB – SP. Após a montagem participei de uma seleção para atuar como conservador-restaurador no Museu Afro Brasil, fui selecionado e por lá permaneci por 3 anos.

 

No primeiro semestre de 2015 pude retomar a produção artística e participei de uma residência artística que durou 1 mês no povoado de Cemitério do Peixe – MG. Nessa residência comecei a desenvolver as primeiras ideias e trabalhos com a tinta de terra. No segundo semestre do mesmo ano, saí do museu para atuar no restauro da capela de Nsa. Sra. do Rosário, localizada em Congonhas – MG. Infelizmente a obra foi paralisada 6 meses depois devido ao corte de verba do PAC reservado para as Cidades Históricas. Com isso retornei a São Paulo.

 

No início do ano de 2016 participei do 44º Salão de Arte Contemporânea Luiz Sacilotto, de Santo André. Nesta exposição 2 obras foram selecionadas: Antonio Frederico 147 e Pompeia 1023. Em outubro também havia sido selecionado num edital, no caso para uma residência artística em Portugal, na cidade de Vila Nova de Cerveira. Permaneci alguns dias lá e como resultado da residência realizei uma pintura mural de 8 x 8 m com tinta de terral local.

 

Em novembro retornei ao Brasil e em dezembro fui para a cidade de Mariana – MG, trabalhar no resgate e na salvaguarda do patrimônio religioso impactado pelo rompimento da Barragem de Fundão.  Atuei neste trabalho por quase um ano (exceto em maio quando fiz a montagem da exposição do Itaú na OCA). Nesse meio tempo pude realizar uma pintura na vitrine da Livraria Martins Fontes, da avenida Paulista – SP retratando um dos auxiliares de arqueologia utilizando o rejeito de minério para fazer a tinta. Em junho participei de um edital pra a ocupação em Atibaia, interior de São Paulo, realizando também uma pintura mural com tinha de terra recolhida na cidade.

 

Este ano retornei para São Paulo, retomando as atividades com montagem de exposição e o trabalho de conservação e restauro (tudo ainda muito devagar, pois o ano só começa depois do carnaval), e agora estou concentrado, produzindo novos trabalhos para uma exposição individual que acontecerá em Ouro Preto no mês de agosto.

 

 

Principais influências

 

Acho que as principais influências no meu trabalho hoje são bem distintas, nem sempre ligadas diretamente à temática ou à poética, mas também pelo tratamento técnico de cada trabalho. Meu trabalho tende a ser realista, então meu fico direcionado muitas vezes para a técnica. Hoje em dia com o Facebook e o Instagram principalmente, você tem acesso uma infinidade de trabalhos de artistas do mundo todo, artistas que você nem fazia ideia de que existissem.

 

Muitos artistas que procuro acompanhar hoje têm seus trabalhos ligados ao muralismo e o graffiti. E claro, acompanho o trabalho de artistas plásticos, entre eles: Rosângela Renóó (Brasil), Éder Oliveira (Brasil), Ana Elisa Baptista (Brasil), Alan Fontes (Brasil), Ignoreporfavor (Brasil), Feikera (Brasil), Alessandra Varejão (Brasil), VHILS / Alexandre Farto (Portugal), Bruce Clarcke (África do Sul), Willian Kentrigde (África do Sul), Alberto Toruce (Itália), RONE (Austrália), Clio Newton (Alemanha).

 

 

Método de trabalho

 

Eu trabalho principalmente a partir da observação, além do uso da fotografia. Nas composições e no desenho, sempre a parte da observação é a base para as pinturas. Nos trabalhos busco, como já mencionei aqui, chegar o mais próximo do realismo por gosto e por impactar quem esteja observando, alinhando a força da imagem ao discurso. Então quando não é possível fazer o desenho eu tiro uma foto com o próprio celular para depois imprimir as imagens que preciso

 

Atualmente estou usando guache da marca Talens para as pinturas, é um guache muito bom, muito parecido com uma aquarela, que é uma outra técnica que aprecio bastante a forma de trabalhar.

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Elton Hipolito. Da série Lacunas da Memória, “José Rodrigues”.
2016. Tinta de terra local sobre parede. 8 m x 8 m . Programa de Residência Artística 2016 Fundação Bienal de Cerveira, Portugal.

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Elton Hipolito. Da série Lacunas da Memória, “Dona Lotinha”. 2015. Tinta de terra local sobre parede. Dimensões variadas. Residência Artística Cemitério do Peixe – Morte e Magia nas Artes Visuais/ MG.

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Elton Hipolito. Da série Lacunas da Memória, “Haroldo”. 2015. Tinta de terra local sobre parede.Dimensões variadas. Residência Artística Cemitério do Peixe – Morte e Magia nas Artes Visuais/ MG.

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[1] Trecho de palestra conferida por Bartolomeu Campos de Queirós no 5º Seminário l Patrimônio Cultural: conservação e restauração no século XXI, em Ouro Preto-MG, realizado pela Fundação de Arte de Ouro Preto – FAOP, em setembro de 2011.

[2] O palimpsesto era um pergaminho cuja escrita era raspada para reaproveitamento por outro texto. Porém a raspagem efetuada não conseguia apagar todos os caracteres precedentes, que por vezes ainda ficavam visíveis e apresentavam dessa forma sucessivas escritas superpostas, possibilitando uma recuperação dos textos anteriores.

[3] A palavra gentrificação (do inglês gentrification) pode ser entendida como o processo de mudança imobiliária, nos perfis residenciais e padrões culturais, seja de um bairro, região ou cidade. Esse processo envolve necessariamente a troca de um grupo por outro com maior poder aquisitivo em um determinado espaço e que passa a ser visto como mais qualificado que o outro com maior poder aquisitivo em um determinado espaço e que passa a ser visto como mais qualificado que o outro. O termo é derivado de um neologismo criado pela socióloga britânica Ruth Glass em 1963, em um artigo onde ela falava sobre as mudanças urbanas em Londres (Inglaterra). Ela se referia ao “aburguesamento” do centro da cidade, usando o termo irônico “gentry”, que pode ser traduzido como “bem-nascido”, como consequência da ocupação de bairros operários pela classe média e alta londrina.

[4] Tom Mayes é conselheiro-geral adjunto da National Trust for Historic Preservation em Washington, D.C. Principal advogado da instituição para questões jurídicas relacionadas à propriedade histórica e transações imobiliárias.

[5] Juhani Uolevi Pallasmaa Nasceu a 14 de Setembro de 1936, em Hämeenlinna, Finlândia. É arquiteto e trabalha em Helsinque, Finlândia. Foi professor de arquitetura na Universidade de Tecnologia de Helsinque, diretor do Museu de Arquitetura da Finlândia e professor convidado em diversas escolas de arquitetura do mundo inteiro. É autor de inúmeros artigos sobre filosofia, psicologia e teoria da arquitetura e da arte, e dos livros Os olhos da pele (2011), As mãos inteligentes, A imagem corporificada (2013) e Habitar (2017).

[6] Esta frase está no texto “Palavras para uma Cidade” do livro O Caderno (2009), de José Saramago, nele o autor narra de forma nostálgica e calorosa sua relação com a cidade de Lisboa, na qual viveu a maior parte de sua vida.

[7] Pertencimento, ou “sentimento de pertencimento”, sensação que interliga a identidade e a memória do usuário a um determinado lugar. Sentimento é “o ato de sentir, sensibilidade” e pertencimento é “o ato de pertencer” segundo o dicionário Silveira Bueno. O sentimento de pertencimento é a sensação de se sentir pertencente à determinado lugar ou sentir que um lugar nos pertence. É um sentimento que se manifesta em várias áreas do conhecimento humano, tanto no cotidiano quanto na memória vividas pelos mesmos (BENEVIDES, 2014).

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Referências bibliográficas

 

HALBWACHS, M. A Memória Coletiva. Tradução Beatriz Sidou. São Paulo: Centauro, 2006.

MENESES, U.T.B. Memória e cultura material: documentos pessoais no espaço público. In: Estudos históricos, Rio de Janeiro, v. 11, n. 21, p. 89-104, 1998.

MORCELLI, Danilo da Costa.  A memória da cidade de São Paulo: ensaios periféricos, palimpsesto e tabula rasa. Revista Confluências Culturais. V. 4, n.

  1. 2014.

SARAMAGO, José. O Caderno. São Paulo: Cia. das Letras, 2009. 224p.

TOLEDO, Benedito Lima de. Três Cidades em Um Século. São Paulo. COSAC NAIFY, 2007, 191p.

 

 

Artigos eletrônicos

 

BENEVIDES, Alessania. O Sentimento de pertencimento na Arquitetura.

Issuu. 2014. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Arquitetura e

Urbanismo) – Centro Universitário do Leste de Minas Gerais. Disponível em: <https://issuu.com/alessianabenevides/docs/ebook_pronto>. Acessado em: 07/02/2018.

BENFIELD, Kaid. Como a herança arquitetônica forma nossa experiência de lugar. Defender – Defesa Civil do Patrimônio Histórico. Disponível em: <http://defender.org.br/artigos/como-heranca-arquitetonica-forma-nossaexperiencia-de-lugar-por-f-kaid-benfield/>. Acessado em: 12/07/2014.

MARTINS, Andréia. Gentrificação: O que é e de que maneira altera os espaços urbanos. OUL. Disponível em: <https://vestibular.uol.com.br/resumodas- disciplinas/atualidades/gentrificacao-o-que-e-e-de-que-maneira-altera-osespacos-urbanos.htm?cmpid=copiaecola> Acessado em: 01/02/2018.

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3 Comments

  1. Acompanho seu trabalho faz bastante tempo, mas ele é maior do que um mero medir de tempo. Sempre adiante, amigo, ainda que o passado esteja sempre aqui, cá e lá.
    Grande.

  2. Sou fã incondicional do trabalho do Elton, a meu ver, um artista de sensibilidade apuradíssima, um talento ímpar.

  3. Thank you ever so for you post.Much thanks again.

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