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CWB Urban Gallery
Fotografia feita dentro do perímetro urbano de Curitiba – PR, registrando intervenções artísticas de Artestenciva, Bruno Romã e Pac Calory refletidas em uma poça d’água. Vencedora de competição do London Photo Festival, e presente na London Photo Gallery.
[/vc_column_text][vc_column_text]Conheça o trabalho de Leonardo Schenato Barroso, fotógrafo paranaense, explorador de espaços urbanos e das histórias contadas por meio da imagem.
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“Era analógica, de filme. Amarelinha com detalhes em preto e um botão disparador vermelho. Vinha com um livro colorido, no qual um jacarezinho dava dicas de como fazer determinados tipos de foto.”
[/vc_column_text][vc_empty_space height=”52px”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]Existem momentos tão importantes, tão especiais, que às vezes chego a me perguntar se eles não foram feitos especificamente para que nós os vivenciássemos, naquela hora e naquele lugar. Dá para perceber logo de cara o momento acontecendo, mas normalmente leva tempo até que se entenda a razão ou a forma pela qual ele vai marcar nossa vida. É quase como se o destino nos citasse o clichê hollywoodiano: “quando a hora chegar, você saberá”. Penso que boa parte da minha relação com a fotografia se deu baseada nestes momentos, e que a foto talvez tenha sido a maneira que encontrei para tentar transmitir as sensações vividas neles.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]O primeiro destes momentos talvez tenha sido em meados dos anos 90, quando ganhei de um tio a primeira máquina fotográfica. Era analógica, de filme. Amarelinha com detalhes em preto e um botão disparador vermelho. Vinha com um livro colorido, no qual um jacarezinho dava dicas de como fazer determinados tipos de foto. Parecia, de fato, um brinquedo. No entanto, fazia fotos de verdade. Comprava os rolos de filme em Irati, cidade do interior do Paraná, onde meu tio-avô era dono da “Banca do Cavalim”. Em Curitiba, onde nasci, às vezes emprestava o flash do meu avô para fazer algumas fotos à noite. Na época, tudo era brincadeira. Afinal de contas, quem não sorri para uma criança com uma máquina fotográfica nas mãos?[/vc_column_text][vc_gallery type=”image_grid” images=”5619″ img_size=”full”][vc_column_text]
Fim do dia no trapiche
Foto feita durante o pôr-do-sol no trapiche da região de Nova Brasília, na Ilha do Mel – PR.
[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]Uns anos depois, meu pai comprou uma analógica semiprofissional, e começou a registrar os lugares que visitávamos. Um dia, resolvi que ia fotografar com esta máquina um pastor alemão adestrado que minha família tinha, a Hannah, enquanto ela pegava uma laranja. A ideia era deixar um tempo de exposição alto e capturar o movimento do cachorro abocanhando a fruta. Mexer com a velocidade do obturador foi coisa que vi meu pai fazendo uma noite na Ilha do Mel, para registrar as nuvens se movimentando atrás do Farol das Conchas. Para fazer a minha foto, coloquei a laranja em um local alto o suficiente para que o cão precisasse dar um pequeno pulo para pegar, fiquei na posição que considerava como sendo a certa para fotografar e dei o comando ao animal. A foto eu até consegui fazer. Só que não foi de primeira, nem de segunda e nem de terceira. Infelizmente, o rolo de filme não sobreviveu para contar nenhuma história além daquela, do cachorro apanhando a laranja. A gente costumava brincar com essa história em reuniões de família, e um tio meu que trabalhava com equipamentos de informática acabou ouvindo e decidindo me presentear com uma máquina digital. Era uma compacta da marca Mercury, com 3.1 megapixels de resolução. Começava o meu contato com a dinâmica de tirar a foto e vê-la na tela do computador – uma coisa moderníssima.[/vc_column_text][vc_gallery type=”image_grid” images=”5621″ img_size=”full”][vc_column_text]
O Relógio marcava onze e meia, quando o Ponteiro indicou a Saída
Imagem em múltipla exposição de dois registros, um do relógio da Catedral Metropolitana de Curitiba, mesclada com outro de uma estação tubo localizada nas proximidades.
[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]Nessa mesma época, assistia de camarote enquanto minha avó, a artista plástica Elvira Kiatkoski Barroso, realizava exposições dos quadros no estilo acadêmico que pintava de forma magistral. São todos maravilhosos, mas eram especialmente maravilhosos os que retratavam Araucárias. A admiração das pessoas ao talento dela era capaz de encher a todos de orgulho. Lembro-me, em especial, de estar ao lado dela no lançamento de uma de suas mostras na Casa da Cultura de Irati, e de acompanhar ela e meu avô indo a diversos bairros de Curitiba em busca de boas molduras e bons moldureiros. Tenho certeza que essas experiências mexeram comigo de forma muito positiva, e fizeram com que eu sempre enxergasse as correrias da Arte como sendo algo muito legal e que vale a pena.
Influenciado pela “Banca do Cavalim” – onde a clientela ao mesmo tempo lia jornal, ouvia rádio e comentava as notícias – entrei em 2007 no curso de Jornalismo da Universidade Positivo (UP). Logo no 1º Ano, as aulas de Fotojornalismo com a professora Zaclis Veiga fariam com que os primeiros passos ao aprendizado fotográfico fossem dados. Dois anos mais tarde, teria a primeira experiência profissional com fotografia, trabalhando de estagiário no Laboratório de Fotojornalismo da universidade, sob a supervisão do fotógrafo Fábio Muniz. Peguei uma época em que passávamos pela transição do analógico ao digital. Fazíamos impressões e ampliações no laboratório químico, sem deixar de fazer a cobertura dos eventos da UP com máquina digital, divulgando as fotos em tempo real, assim que eram feitas. Também fazíamos experimentações diversas, como queimar o papel fotográfico com objetos em cima, buscando criar um “desenho da luz”. Era muito divertido, e o aprendizado foi incalculável. Ainda na UP, também fiz no 4º Ano a disciplina optativa de Fotografia Avançada, onde tivemos contato com foto documentários e filmes em stop motion. Foi um barato![/vc_column_text][vc_gallery type=”image_grid” images=”5622″ img_size=”full”][vc_column_text]
Coqueiros & Bicicleta
Fotografia feita durante o nascer do Sol na Praia Central de Guaratuba – PR. Escolhida para fazer parte da “Muro-Galeria” da Escola de Fotografia Portfolio e participante da mostra “As Cores do Sol em Guaratuba”.
[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]Limitado pela necessidade de me inserir no mercado de trabalho, acabei adormecendo por alguns anos a vontade de aprender mais sobre fotografia. Comecei a trabalhar no jornal Folha de Irati, e a fotografia passava a ser quase que unicamente um suporte para a atividade jornalística. Claro que a prática diária da atividade me levou a aperfeiçoá-la, mas somente para um uso específico. Até que, certa vez, a editora-chefe da publicação, Kelly Ramos, pediu uma fotografia que fiz de forma despretensiosa de um pôr-do-sol visto da redação, para ilustrar uma arte do aniversário de emancipação política de Irati. Foi aí que vi potencial em desenvolver novamente as fotografias artísticas.[/vc_column_text][vc_gallery type=”image_grid” images=”5616″ img_size=”full”][vc_column_text]
Campos de Trigo no Paraná
Fotografia feita durante o pôr-do-sol na comunidade do Pinho de Baixo, em Irati – PR. Publicada na edição 33 da revista Digital Photographer Brasil.
[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]Lembrei-me que, durante o estágio, havia visto o colega e amigo Fernando Favero trabalhar com a técnica chamada HDR, o High Dynamic Range (Grande Alcance Dinâmico). Isto, claro, numa época em que não havia em todos os celulares do mercado o “modo HDR” (que, diga-se de passagem, não faz um HDR, e sim um processo de Tone Mapping, que é outra coisa). No HDR, normalmente são feitas três ou cinco fotografias exatamente da mesma cena, em geral com auxílio de tripé ou de um suporte, com tempos de exposição, valores de abertura e/ou ISO diferentes. Destas fotos, uma estará com o fotômetro no “0”, que normalmente indica a fotometria tida pelo sensor da máquina como ideal. Nas demais, haverá subexposição, que gera imagens escuras, e superexposição, que gera imagens claras. Depois, com um software específico (eu particularmente usava o Dynamic-Photo HDR), as imagens são mescladas para se obter a maior gama possível de cores. O resultado é algo que evidencia tanto as cores dos locais iluminados, quanto dos locais sombreados, por exemplo. Na época, eu estudava sobre ótica e gostava de ler curiosidades a respeito de experimentos cromáticos, então a técnica serviu como uma luva. Foi com ela que consegui fazer minha primeira publicação artística: a imagem “Campos de Trigo no Paraná”, registrada na comunidade iratiense do Pinho de Baixo, publicada na página 09 da edição 33 da revista Digital Photographer Brasil. Sei esses números decorados até hoje, sem precisar pesquisar. Foi com essa publicação que passei a acreditar no meu potencial dentro da fotografia “além do Jornalismo”, e que, com dedicação, poderia alcançar bons resultados. Mas, fui abandonando aos poucos o processo de HDR.[/vc_column_text][vc_gallery type=”image_grid” images=”5617″ img_size=”full”][vc_column_text]
Enxergar a si mesmo sob uma nova perspectiva
Fotografia feita durante o pôr-do-sol no Parque Aquático de Irati-PR, utilizada para compor arte da Rádio Cultura FM Irati 87.9 MHz. Para se obter o efeito de espelho, foi utilizada uma moldura de quadros e duas modelos.
[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]Apesar de ser apaixonado pelo Jornalismo e de ter ganhado alguns prêmios pela Folha de Irati no 23º congresso da Associação dos Jornais e Revistas do Estado do Paraná (Adjori-PR) – dos quais destaco o 1º lugar na categoria “Entrevista Ping-Pong” com um bate-papo com Paulo Juk e Paulo Teixeira, respectivamente baixista e guitarrista da banda curitibana Blindagem – em 2013, eu estava bastante esgotado com o “repuxo” do trabalho. Sobretudo, a falta de horário para o lazer estava me deixando à beira de um colapso nervoso. Lembro até hoje de passar a virada do ano 2012/2013 cobrindo a posse do prefeito de uma cidade da região Centro-Sul e, na viagem de volta, perguntar a mim mesmo mil vezes “o que diabos eu vim fazer aqui hoje?”, sem chegar a uma resposta convincente. Resolvi juntar as economias e largar o emprego.
Nessa época, teria a experiência mais marcante daquele sentimento descrito no início do texto – dos momentos feitos especialmente para que eu os vivenciasse. Estava em Guaratuba, cidade linda do litoral, na qual minha família teve oportunidade de adquirir um imóvel e onde vivenciei alguns dos momentos mais marcantes de minha vida. Passei praticamente uma semana inteira acordando de madrugada para ir à praia central e fotografar lances dos primeiros minutos de Sol nascendo ao mar. Em um destes dias, por alguma razão que realmente não sei explicar, resolvi que, em vez de ir até o lado do famoso “Morro do Cristo”, iria para o lado das “Pedras de Caieiras”, na chamada “Praia do Prosdócimo”. Já estava quase indo embora quando, numa última olhada ao sol nascente, flagrei três pequenas corujas dentro de um pequeno cercado feito com três pedaços de madeira interligados por uma fita adesiva. Ao me aproximar, notei que duas delas se esconderam na areia, enquanto que outra resolveu subir em uma das madeiras e me encarar, como quem pergunta: “o que é que você quer com a gente?”. Ao fundo, o sol deixava a coloração alaranjada para dar vez ao amarelo, em uma tonalidade que combinava perfeitamente com as penas da ave ali presente. Sem pensar duas vezes, cliquei. Acho que mais de cinquenta vezes, para garantir. No fim das contas, foi mesmo a primeira foto, feita com ela me encarando, a que se tornaria uma das mais importantes da minha vida: “O Amanhecer da Coruja no Litoral Paranaense”.[/vc_column_text][vc_gallery type=”image_grid” images=”5625″ img_size=”full”][vc_column_text]
O Amanhecer da Coruja no Litoral Paranaense
Fotografia de coruja-buraqueira feita durante o nascer do sol na Praia Central de Guaratuba – PR. Vencedora de concurso da UFPR Litoral e capa da Guaju – Revista Brasileira de Desenvolvimento Territorial Sustentável. Presente na mostra “As Cores do Sol em Guaratuba”.
[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]Quando a hora chegou, eu soube por que aquela imagem parecia tão especial. A foto da coruja foi vencedora de um concurso fotográfico promovido pelo campus litoral da Universidade Federal do Paraná (UFPR), tornando-se capa da Guaju, a Revista Brasileira de Desenvolvimento Territorial Sustentável, publicação científica ligada à instituição. Com essa vitória, fui condecorado com Moção de Aplausos na Câmara Municipal de Irati e também na Câmara Municipal de Guaratuba. Meses depois, por meio de um contato que obtive trabalhando com Comunicação, a minha grande amiga Caline Favretto, consegui apresentar esta e também as outras fotografias feitas em Guaratuba no Espaço Cultural da Assembleia Legislativa do Estado do Paraná (ALEP), na mostra “As Cores do Sol em Guaratuba”. Foi a primeira exposição fotográfica que fiz na vida, e consegui levá-la a Guaratuba e Ponta Grossa.
Animado, resolvi reaprender a arte fotográfica por meio de um curso na Escola Portfolio, em Curitiba, para tentar desenvolver uma abordagem diferente ao ato fotográfico. Novas técnicas de fotografia e edição se mostraram muito importantes, mas acho que o que mais me marcou foram as chamadas “saídas fotográficas”, onde passei a observar com mais atenção a vida noturna da capital paranaense. Fiquei realmente encantado com a chamada Arte Urbana. Aos poucos, fui entendendo que, muito além de realizar mudanças estéticas no ambiente da cidade, a Arte Urbana se revela como uma potencial forma de democratização do espaço artístico, uma vez que o espaço urbano concede – sobretudo a artistas não tiveram oportunidade para expor suas obras em galerias oficiais – uma chance de mostrar seu talento ao público. E, em sentido amplo, este tipo de expressão artística ainda questiona o entendimento do que, de fato, pode ser considerado legitimamente como Arte na sociedade contemporânea. Acho que essa é uma discussão que ainda precisa acontecer no Brasil em âmbito público, de uma forma mais madura e menos preconceituosa.[/vc_column_text][vc_gallery type=”image_grid” images=”5618″ img_size=”full”][vc_column_text]
CWB City Jungle
Imagem em múltipla exposição de dois registros na Praça de Bolso do Ciclista, em Curitiba – PR. Um dos registros foi feito de intervenções de arte urbana, e outro das pessoas presentes na localidade.
[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]Uma das melhores amigas que tenho na vida é a escritora, poeta e artista de rua Giovanna Lima, que assina suas intervenções pelos muros de Curitiba e outras cidades com as iniciais “GL”. Fui com ela em alguns de seus “rolês artísticos”, passando a registrar as obras dela e de outros artistas. Numa dessas “aventuras”, fui apresentado a um espaço localizado dentro do perímetro urbano de Curitiba, na área interna de um prédio abandonado, no qual diversos artistas talentosíssimos podiam desenvolver suas intervenções sem medo de ser abordados pelas autoridades. Neste dia, a Giovanna Lima já falava de ir embora para almoçar, mas, algo me fazia insistir em ficar. Parecia que eu ainda não havia visto tudo que precisava ver ali. Era um daqueles momentos chegando. Fui caminhando por um corredor repleto de graffiti, lambes, estêncil e outras artes, quase como um “desbravador”. Foi ao chegar no último “cômodo” daquele “edifício-galeria”, que finalmente pude encontrar o que estava procurando. Era um conjunto de obras do Artestenciva, do Bruno Romã, da Pac Calory e de outros artistas ainda não-identificados. Ao fundo das intervenções, uma janela que dava vista a outro prédio. Abaixo, uma poça d’água que refletia a cena inteira, quase como um espelho. A janela refletida, no entanto, por estar em uma posição diferente em relação ao ângulo do meu olhar, mostrava em vez do prédio, o azul do céu. Essa “saturação visual” me fez ter muitos e muitos devaneios antes de tirar a máquina e fotografar.[/vc_column_text][vc_gallery type=”image_grid” images=”5623″ img_size=”full”][vc_column_text]
CWB Multi Artista
Imagem em múltipla exposição de três registros da artista Giovanna Lima (GL) desenvolvendo uma de suas intervenções poéticas. Foto encartada na edição 17 da revista Destroy e participante da Galeria a Céu Aberto de Curitiba – PR.
[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]Em março de 2017, esta foto, que intitulei de “CWB Urban Gallery” seria selecionada para participar de uma competição do Festival de Fotografia de Londres (London Photo Festival). Tratava-se de um concurso no qual a foto mais votada seria vitoriosa e passaria a figurar entre as obras da Galeria de Fotografia de Londres (London Photo Gallery). No começo, percebi que estava em desvantagem perante meus adversários que moravam em cidades grandes ao redor do mundo, e já abriam uma grande vantagem no primeiro dia. Mas, a proximidade e o “calor humano” – tão presentes nas cidades do interior, como Irati – permitiram que eu conseguisse fazer uma virada histórica e terminasse a competição em primeiro. Realmente, esta foi uma vitória de Irati, tanto quanto minha. Alguns meses depois, em junho, a foto participou também do “Duvida? Mini Festival de Várias Artes” da Escola Portfolio. A vitória abriu um bom caminho para mim dentro dos meios ligados à arte urbana. Encartei uma de minhas fotos na edição 17 da revista curitibana Destroy. Foi uma imagem em múltipla exposição da Giovanna Lima desenvolvendo uma de suas intervenções. Esta mesma foto figurou ainda no projeto independente “Galeria a Céu Aberto – Curitiba”, que realiza exposições de fotos “lambidas” (processo de colagem feito por meio de um rolo de pintura com cola e água) nos muros do antigo Clube Operário, na Avenida Jaime Reis, em frente ao Fidel Bar. Também fui convidado a ser jornalista colaborador do portal “Olhe os Muros”, de alcance nacional. Tudo isso me deixou repleto de felicidade, e pretendo continuar dando meus passos nesse caminho.[/vc_column_text][vc_gallery type=”image_grid” images=”5620″ img_size=”full”][vc_column_text]
Refletindo Sobre a Beleza em Irati
Fotografia feita no Parque Aquático de Irati, um importante ponto turístico do município.
[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]Em algum momento, já imaginei estar passando por uma transição, como se fosse de um ponto A para um ponto B. Agora, já penso que a transição é um estado permanente e caótico, que não tem ponto de partida e nem de chegada. É um caminho que traçamos sem necessariamente escolher, e sem poder deixar de assumir a responsabilidade pelo que ele nos trará. Ainda não tenho a resposta definitiva para o questionamento do início do texto. Não sei dizer ao certo se alguns momentos foram feitos especificamente para que nós os vivenciássemos. Entretanto, posso afirmar que nós, sim, estamos aqui para viver estes momentos. E que venham os próximos.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]
O Leonardo é uma pessoa incrível e um grande artista! Ele participa do coletivo Onscuro Print&Sticker junto comigo e os trabalhos dele são realmentes fantásticos!
Parabéns Leonardo por mais este incrível trabalho, é de grande honra termos alguém tão talentoso como você em nossa cidade.
O Léo, ele é sensacional, grande ser humano e artista. O universo é o limite, cara. Parabéns!
A fotografia surgiu como processo e arte que permite registrar e reproduzir, através de reações químicas em superfícies preparadas para o efeito, as imagens que se tiram no fundo de uma câmara escura. Acho que é isso que me chama a atenção no trabalho de Leonardo: Seu olhar, mostrado através de sua fotografia, parece causar reações químicas no fundo de quem as observa. Resgata muito do que há dentro de nossas câmaras “obscuras”. Num primeiro momento há ali apenas o registro. Depois vem o impacto, causando reações que nos trazem emoções, sentimentos, sensações, memórias, reflexões………. e por fim, nos marca, deixa seu registro indelével. Nem sei por quantas vezes me vi resgatada por elas e agradeço imensamente por isso.