[vc_row][vc_column][vc_column_text]A coluna R.You! deste mês traz o trabalho fotográfico da curitibana Juliana Rybzinski. Ela mesma nos conta dos sentidos de sua composição caleidoscópica e de sua relação com o movimento constante da cidade. Não deixe de conferir a galeria com as fotografias caleidoscópicas e outros trabalhos que selecionamos![/vc_column_text][vc_column_text]
“Não como cartões postais, mas uma forma na qual todos esses ângulos ficassem lado a lado, possibilitando a representação desses movimentos e como eles se relacionam entre si e acabam nos envolvendo de maneira tão ampla e, ao mesmo tempo, pessoal e única.”
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Você já pensou em quantos caminhos há na cidade que você mora em quantas escolhas você pode fazer todos os dias?
As cidades se multiplicam, se expandem se elevam em sua forma, em seus ângulos e em seus moradores. Quando percebemos, surge um prédio aqui, aparece uma oportunidade nova ali e quando você percebe, pode ser que você tenha um novo vizinho, completamente diferente de você. Uma cidade em constante movimento.
E, se pudéssemos de alguma forma colocar todos esses movimentos em uma foto? Uma foto que você pudesse ver todos os ângulos que a cidade lhe permite a partir de um único ponto de vista e descobrir como tudo pode estar interligado.
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A partir desse pensamento, comecei a buscar formas diferentes de retratar as cidades. Não como cartões postais, mas uma forma na qual todos esses ângulos ficassem lado a lado, possibilitando a representação desses movimentos e como eles se relacionam entre si e acabam nos envolvendo de maneira tão ampla e, ao mesmo tempo, pessoal e única.
Os trabalhos manuais sempre exerceram um grande fascínio sobre mim. Também, sempre gostei de buscar novas maneiras e desafios para aprimorar meus trabalhos. Foram várias tentativas para chegar ao resultado final deste projeto.
Na primeira tentativa, comecei “brincando” com um espelho, porém ele não me permitia muitos ângulos, e era complicado de se locomover com ele pela cidade. Depois pensei em trabalhar utilizando CDs, mas o reflexo produzido não apresentava boa qualidade e, ainda, apresentava uma distorção muito grande no resultado final.
Então, quebrei o espelho em várias partes, e fui colando esses pedaços com fita adesiva conforme os ângulos que eu desejava.
Durante todo esse processo, com muitas tentativas e erros, busquei inúmeras referências, principalmente na biblioteca da Omicron¹. Além disso, pude contar com o apoio da prof. Lu Berlese, que me orientou e me incentivou a cada foto que eu mostrava.
Assim foi surgindo meu caleidoscópio fotográfico, que possibilitou essas fotos diferentes e “fragmentadas”. Hoje, é possível que você, ao andar pela cidade, me veja buscando novos ângulos para expressar essa visão integrada dos movimentos urbanos, sempre que ela me permitir fotografá-los.
Bom, sempre que falo ou escrevo sobre fotos, me empolgo tanto com o assunto que acabo esquecendo de me apresentar: sou Juliana Rybzinski, tenho 32 anos, sou curitibana, bacharel em Administração de Empresas e tenho uma Especialização em Produção Industrial. Após 10 anos atuando na área administrativa, resolvi buscar algo mais, e encontrei, me formei em fotografia na Omicron. Desde então, me dedico a esta nova paixão: a fotografia, seja em projetos autorais ou comerciais. O amor e a dedicação nesta área sempre estarão presentes.
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