InterrogatórioPor aí

Interrogando Ola Volo

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Imagem: Grand Rue, 2010

[/vc_column_text][vc_column_text]Ola Volo, artista canadense nascida no Cazaquistão, respondeu às nossas perguntas para um dos Interrogatórios dessa edição. Seu lindo trabalho, que reflete e resignifica uma grande riqueza multicultural, pode ser conferido aqui, junto com as palavras da artista.


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“Eu crio narrativas sinuosas que reconhecem as sutilezas da natureza humana enquanto celebram as pequenas surpresas da vida diária.”

[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]♦ Como, onde, quando e por quê.

 

 

Meu nome é Ola Volo, eu sou uma ilustradora canadense vinda do Cazaquistão, com um estilo distinto criado a partir da história, do multiculturalismo e do folclore. Meu trabalhos intrincados trazem animais, pessoas, arquitetura e natureza juntos para articular diversas histórias ricas com simbolismo e formas elaboradas. Eu estudei na Emily Carr University of Art and Design em Vancouver, Canada, e também na Willem De Kooning University em Rotterdam, Holanda. Eu crio narrativas sinuosas que reconhecem as sutilezas da natureza humana enquanto celebram as pequenas surpresas da vida diária. Além de criar ilustrações para livros e revistas, minha arte se empresta com frequência para o reino do espaço público com murais que ajudam a dar forma e embelezar espaços internos e externos em Vancouver.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]

♦ Você produz composições bastante detalhadas. O que significa para você ser uma artista meticulosa?

 

 

Eu geralmente tento ilustrar mais do que uma história em uma só composição, o que naturalmente completa a peça com detalhes e movimento. Talvez haja um pouco de densidade em cada trabalho, mas acho também que é interessante forçar os limites da composição e do equilíbrio produzindo um trabalho que é altamente detalhado e decorativo.[/vc_column_text][vc_gallery type=”image_grid” images=”5302″ img_size=”full”][vc_gallery type=”image_grid” images=”5303″ img_size=”full”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]

♦ Os personagens fantásticos, a natureza, a arquitetura, e, principalmente, as texturas gráficas; tudo isso vem viver junto no seu trabalho. Conte um pouco mais sobre o seu estilo.

 

 

O multiculturalismo sempre foi um conceito que inspirou muito o meu trabalho. Eu venho de um contexto diverso de Leste Europeu e Asiático que era complicado por questões históricas durante a minha infância. Minha origem, minha mudança para o Canadá, e minha subsequente imersão em sua própria variedade de culturas viraram sem sombra de dúvidas o foco principal da minha arte. Minhas ilustrações mesclam aspectos de história, pessoas, animais e tradições através de padrões. Eu uso padrões específicos para formar narrativas específicas. Aprender sobre padrões e os modos que eles são usados para embelezar e definir uma cultura tem sido muito interessante para mim. Portanto, a mistura do tipo correto de padrão é integral à minha arte, e a intencionalidade dos padrões me dão muito com o que brincar.

 

 

♦ O que você costuma ouvir sobre os seus trabalhos? Qual é a recepção do público?

 

 

Quando faço trabalhos por encomenda, adoro ouvir a história pessoal de outra pessoa antes de começar a ilustrar. A melhor parte de fazer trabalhos por encomenda para uma variedade de clientes é que você conhece muita gente diferente, ouve suas histórias e espia muito de perto a vida de alguém. Eu costumo ouvir muitas opiniões diferentes sobre a mesma ilustração, o que significa que todos nos conectamos ao trabalho de jeitos diferentes, mesmo que a história siga sendo a mesma.[/vc_column_text][vc_gallery type=”image_grid” images=”5301″ img_size=”full”][vc_gallery type=”image_grid” images=”5304″ img_size=”full”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]♦ Maiores influências e heróis?

 

 

Gustav Klimt sempre foi e continuará sendo uma das minhas maiores influências.

 

 

♦ Existe algo que você sempre quis responder e nunca te perguntaram?

 

 

Os artistas passam uma parte tão grande do seu tempo sozinhos em um estúdio, e eu sempre imaginei se haveria uma maneira bacana de evitar a solidão. Para mim, para sentir-me sempre em boa companhia, costumo ouvir a pod casts sem parar. J

 

 

Há muitos projetos interessantes programados para esse ano, você pode me seguir no instagram (@olavolo) e acompanhar os meus futuros trabalhos!

 

 

Veja mais em:

http://www.olavola.com/

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English Version

[/vc_column_text][vc_column_text]You produce highly detailed compositions. What does it mean for you to be a meticulous artist?

 

 

I often attempt to illustrate more than one story in a single composition, which naturally fills up the piece full of details and movement. Perhaps there was a bit of density to every piece but I also think it’s interesting to push the boundaries of composition and balance by producing work that is highly detailed and decorative.

 

 

From your head to your materials, what is your process of creating?

 

 

I prefer to begin all my artwork in a traditional way- sketching many ideas on paper. I do a lot of brainstorming and composition building before I commit to a piece. I really like using ink to finish my pieces, it gives it a very crafty feel and lets you celebrate your mistakes.  Due to the demands of large scale printing and using different digital outlets, I have been creating a lot more digital artwork for my clients.

 

 

♦ Who are your characters, and how do other forms of art relate to your work?       

 

 

These themes play a strong role in my artwork. My art is often influenced by my surroundings. For instance, when I was living in New York the city’s large skyscrapers, busy and crowded spaces, fashion, and human interactions influenced me, and these became the subjects of much of my work. In terms of Vancouver, I live in a city where nature and animals plays a large role in shaping our community and behaviour. My environment carries a great weight in the work I strive to produce.

 

 

The fantastic characters, the nature, the architecture, and, mainly, the graphical textures; all comes to live together in your work. Tell us some more about your style.

 

 

Multiculturalism has been a very inspirational concept for my work. I come from a diverse Eastern European and Asian background that was complicated by historic transitions during my childhood. My origin, my move to Canada, and my subsequent immersion in its own variety of cultures, has undeniably become the main focus of my art. My illustrations merge aspects of history, people, animals and traditions through patterns. I use specific patterns to form specific narratives. Learning about patterns and the ways they are used to embellish and define a culture has been very interesting to me. Thus the mixing of the right kind of pattern is integral to my art, and the intentionality of patterns gives me a lot to play with.

 

 

What do you usually hear about your work? What is the public reception?

 

 

When doing commission work, I love to hear someone else’s personal story before illustrating it. The best part of doing commissions for a variety of clients is that you get to meet very different people, hear their stories and take a very close peek into someone else’s life. I often hear many different takes on the same illustration which means that we connect to work in all different ways, even if the story stays the same.

 

 

Greatest influences and heroes?

 

 

Gustav Klimt has always and will be one of my biggest influences.

 

 

Anything you always wanted to answer and nobody ever asked you?

 

 

Artists spent so much of their time alone on the studio, I always wondered if there is a nice way to avoid the loneliness. For me, in order to feel like I’m always in good company, I listen to pod casts non-stop. J  There are lot’s of interesting projects lined up for this year, you can follow me on instagram (@olavolo) and keep up to date with my future projects![/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Vinicius F. Barth
Doutor em Estudos Literários pela UFPR. Tradutor das Argonáuticas de Apolônio de Rodes. Escritor e ilustrador. Autor do livro de contos 'Razões do agir de um bicho humano', (Confraria do Vento, 2015) e do livro de poemas e ilustrações '92 Receitas Para o Mesmo Molho Vinagrete' (Contravento Editorial, 2019). Ilustrador de Pripyat (Contravento Editorial, 2019). Estudante de saxofone.

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